ESCRAVOS DE JÓ (SONETO)
ESCRAVOS DE JÓ (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Escravos de Jó jogavam o cachangá as palmas a cantar,
Infância alegrada pelo coral animando a uma infantil canção,
Vibrando quando soltam ou quando flutua um balão,
Inocência inventando diversão a círculo para brincar.
Crescendo na reincidência de uma forma de alegrar,
Pulando sobre marcações das ideias as faixas da correlação,
Corda, cordões e fantasias relevadas pela total pontuação,
Crianças as cortes ou tranças com brinquedos para portar.
Refrescos, refrigerantes e sucos integrados a refrescar,
Bola de campo, quadra ou bola de gude reunindo para participar,
Kids, Junior ou dente de leite, doces e balas para distração.
Gira a roda a uma dança de roda rodopiando até parar,
Fazendo uma farra pelos crepúsculos das tardes a elevação,
Guerreiros com guerreiros fazem ou perpetuam zig, zig e zá.