SIMETRIA

Eu falo da chuva, dos pingos d'amor;

Da estrela Dalva, aurora do amanhã;

Do véu que enche de graça por mim;

A sorrir das minhas brincadeiras sem um fim.

Caminho na terra morta, despida, nua...

Uma turbilhão de emoção pela graça;

Que de graça faz-me sorrir soslaio;

Quando leio postagens tuas.

És o meu bem-querer de um malmequer;

E, quem sabes tu o porquê;

Pois, vivo de sombras ao léu.

É de lei que me permita à ti;

Então, eu vejo, sinto-o na isomorfia;

O significado da nossa telemetria.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 14/04/2022
Código do texto: T7495040
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