BOLA DE SABÃO (SONETO)
BOLA DE SABÃO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Um canudo de folha do amarelo e maduro mamão,
Copo com água e sabão em pó ou em pedra tablete,
Batendo até criar espuma mastigando chiclete,
Levando a boca soprando a encher uma circulação.
Soltando a bola no ar pra cima na linda circulação,
Levada pelo vento ou brisa flutuando a um confete,
Jogado ao alto arremessando longe um disquete,
Criando cores transparentes as risadas da diversão.
Beija-flores voando sobre o néctar das flores a plantação,
Colidindo com uma bola enchida pela boca a respiração,
Soprada a um longo orifício artifício a uma enquete.
Tirado do pé de mamona ou mamão a um canivete,
Batendo ou agitando bastante a pressão do colorgete,
Soltando no ar tripulante a brincadeira de fazer bola de sabão.