ÁGUAS DE MARÇO (SONETO)
ÁGUAS DE MARÇO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Final de verão abrindo início a uma nova estação,
Entrando o outono a uma iniciante contemplação,
Chuvas encerrantes dos tempos das praias inebriantes,
Torrenciais as enchentes dos molhados navegantes.
Roupas de grifs atendendo as modas extravagantes,
Entrando na Quaresma de uma crença atuante,
Chovendo ou raiando a manhã com sol do calorão,
Chegando a tendência refrescante do tempo fresco de então.
Crianças brincando fazendo bolas com canudo e sabão,
Praças das diversões dos balanços e escorregas de corrimão,
Gangorras e barras de ferros para os exercícios operantes.
Copos de sucos, caldos ou refrescos de laranja com limão,
Bebidas alcoólicas, águas minerais ou algum refrigerante,
Águas de Março, relâmpago e trovoadas pelo fim do verão.