A DAMA DE VERMELHO (SONETO)

A DAMA DE VERMELHO (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Um marido infiel exposto em uma janela de um edifício,

Apresentando sua sunga curta de bolas e estampada,

Escondendo do marido da traidora a que estava vidrada,

Entre ambas as infidelidades expostas pela reportagem artifício.

Imagem lógica de uma televisão em seu real ofício,

Mulher de mini-saia vermelha surpensa a soprada,

Suspirando do chão a uma música daquelas dançadas,

Se colocando para sua verdadeira em uma situação difícil.

Podendo perder sua esposa a velocidade a um míssil,

Arrependendo deste ato saindo deste pensamento orifício,

Respaldando de desculpas a sua companheira amada.

A Dama de Vermelho, daquelas que fazem a acabar com os casamentos a nada,

Intermediando este filme expondo exemplo a escada,

Subindo ou descendo a atitude certa ou errada de uma definida escada.

A que quem erra pode se redimir fazendo algo propício.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 12/04/2022
Reeditado em 12/04/2022
Código do texto: T7493175
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