CASA GRANDE E A SENZALA - SAMBA (SONETO)

CASA GRANDE E A SENZALA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Da Casa Grande dos engenhos ou fazendas colonial,

Seus senhores dominavam e comandavam as senzalas,

Senzalas moradias dos escravos ligados à cômodos alas,

Vigiadas pelo Capitão do Mato capataz serviçal mortal.

Todo complexo de moradias a um acesso descomunal,

Escravo dormindo descansando sobre algumas palhas,

Poucas roupas de vestimentas as bermudas e camisas tralhas,

Recebendo ordens do proprietário para as fornalhas, ou milharal.

Pelas janelas ou portas fiscalizavam toda propriedade a um vitral,

Plantações, cultivos ou fogareiros pelo cozimento sabor a sal,

Escoando o excesso por uma longa e direcionada calha,

Diferenciando da casa grande mandante da senzala portal,

Subordinados ao trabalho obrigatório como algo normal,

Seus senhores para os escravos a distância que a condição separa.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 02/04/2022
Reeditado em 15/08/2022
Código do texto: T7486185
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