A PANTERA COR DE ROSA (SONETO)
A PANTERA COR DE ROSA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Sobre sua música padrão A Pantera Cor de Rosa,
Quase sempre vai se dando muito ou pouco mal,
Cai do cavalo ou coloca em seu doce uma pouco de sal,
Explode ela mesma quando era para atingir a prosa.
Envolvidas em tramas de episódios a dose vistosa,
Enrolada a uma cobra das venenosas a espécie coral,
Exibida a um horário infantil talvez pelo horário matinal,
Transtornada as suas peripécias, enrascadas e revoltosas.
Caindo em um latão, ou compartimento a uma refinaria oleosa,
Atirando em si mesmo com uma munição revoltosa,
Batendo em vário locais voltando a ela a um alvo fatal.
Causando graças e risadas no telespectadores a um mural,
Televisão ligada à harmonia francesa que eleva a um Pedestal,
Andar dançante autêntica elegância da Pantera Cor de Rosa.