RODA GIGANTE (SONETO)
RODA GIGANTE (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Parque de diversão tem uma enorme roda gigante,
Rodando para cima e para baixo pela legal distração,
Casal de namorados ou par de amigos a acomodação,
Bancos móveis com cinto de segurança indo distante.
Dois a dois enfileirados assentos pelo ingresso constante,
Subindo e descendo as grimpas do céu voltando ao chão,
Medroso segura firme o outro ou suporte com as mãos,
Entendendo a alegria como algo alto, supimpa e relevante.
Pipoca ou algodão doce como passatempo relevante,
Roletas a vez pagando e passando o cercado avante,
Invadindo quando permitem alguém a abrir o portão.
Descendo degraus até atingir o escuro de algum porão,
Rodando para o alto depois para baixo servindo a descontração,
Superando pavores pelo balanço que tremulariza adiante.