PULAR CORDA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Uma corda curta ou longa girando com uma das mãos,

Sobre a cabeça da própria pessoa passando por debaixo dos pés,

Ficando no meio pulando na sincronia de cada rolé,

Um girando a corda sobre ele próprio a uma motivação.

Brincadeira comum das crianças contente nesta diversão,

Quando duas de cada lado gira a corda fazendo um tripé,

Impulsionada lá no meio aos pulos do bico do calçado a um pontapé,

Cantando uma música de roda como contexto da recreação.

Errando dá a vez a outra entrar na roda pulando a fração,

Quanto mais acerta, mais permanece como contemplação,

Errando dá a vez a outra que entra animada na sua fé.

Pulando corda na escola, rua, praça ou parque a porção,

Pelo quintal de casa unidas pelas amizades da vivenciação,

Uma corda, crianças reunidas ou sozinha fazendo a movimentação.