INFÂNCIA ENTERRADA (SONETO)
INFÂNCIA ENTERRADA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Quando uma inocência é ameaçada a politização errada,
Pedofilia credenciada como arte a falta de criatividade a nada,
Erotização da educação de um adulto a uma criança calada,
Rompido a usurpação da negligência na escala pontuada.
Clandestino na Internet as fotos da escuridão pelada,
Enganada a promessa de um presente ou bananada,
Bonecas ou brinquedos de entendimento ludibriada,
Aliciamentos desalinhamentos quebrando a paulada.
Buscando a inocência a corrupção e a subversão armada,
Gostando das crianças pela falta dos pais a principal pontada,
Filmes, fotos e fatos levados a condição desordenada.
Criminosos escondidos atrás das leis falhas de uma fornalha,
Pouca idade caminhos dos contraventores, montadas,
Usando da inocência em troca de uma sentença condenada.