BUJÃO DE GÁS (SONETO)
BUJÃO DE GÁS (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Tendo reserva ao trocar recebe um cheio por um vazio,
Pagando pelo que inflamável há dentro de seu reservatório,
Ligado a um fogão por uma transparente borracha supositório,
Acendendo o formo, as numerosos bocas a um silencioso estio.
Cozendo algo a uma vasilha a um metal como desafio,
Derretendo, Fritando ou assando a um lugar ofertório,
Altas temperaturas pelo calor fortalecido a um empório,
Acendendo pelo automático ou a um fósforo de arredio.
Explodindo quando longe pega fogo distante das águas do rio,
Cabos de cobre, metal ou alumínio representado a um fio,
Comprado as vésperas de algum prometido casório.
Bujão de gás as chamas silenciosas a locução de algum pio...
Pesado quando cheio refrescado a estação do frio,
Canto específico fora do lar isolado a proteção capitólio.