CALDO DE CANA (SONETO)

CALDO DE CANA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Levadas a uma moenda elétrica ou manual,

Acionada a uma tomada elétrica que recruta,

Força estratégica de manuseio a disposição bruta,

Começando ao impulso da correia a um pedal.

Passando a cana cortada e limpa como normal,

Virando bagaço pelo líquido suco que amputa,

Caldo esverdeado vitalizando algo a esforçada luta,

Penerada freando resquícios daquilo que faz mal.

Quando chupada as mandíbulas forçadas relutam...

Descascadas e cortadas restabelecem o que reluta...

Choupanas a beira da estrada a um preço predial.

Copos, garrafas ou leiteiras a geladeira convencional,

Gelo filtrado ingerido pelo vasilhame matinal,

Caldo de cana pelo melado, rapadura ou açúcar frutal.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 08/03/2022
Código do texto: T7467716
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