TEMPERATURA (SONETO)

TEMPERATURA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Quando ela sobe esquenta, e quando despenca esfria,

Quanto mais alta mais quente se torna o sol no lindo dia,

Descendo ladeira a baixo faz cair neve ou gelo na rodovia,

Estado sólido, líquido ou gazozo a um congelamento pia.

Outono e inverno, ou primavera e verão merecedor de alegria,

Temporadas frutíferas das uvas, abricos e melancias,

Cubos derretendo a virar água gelada ou quente a megalomania,

Esquentando ao fogo de lenha, gás ou carvão na filantropia.

Gelando ou congelando a um ambiente de confeitaria;

Fazendo sorvete ou fervendo o líquido a uma infantaria,

Forno ou freezer usados a mercadoria de uma padaria.

Sol claro ou nublado, roncando trovoada que encharcaria...

Açudes ou cisternas a temperatura que a tudo alcançaria...

Fresco, quente ou frio a têmpera de um teor a que a algo transformaria.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 05/03/2022
Código do texto: T7465552
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