TEMPERATURA (SONETO)
TEMPERATURA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Quando ela sobe esquenta, e quando despenca esfria,
Quanto mais alta mais quente se torna o sol no lindo dia,
Descendo ladeira a baixo faz cair neve ou gelo na rodovia,
Estado sólido, líquido ou gazozo a um congelamento pia.
Outono e inverno, ou primavera e verão merecedor de alegria,
Temporadas frutíferas das uvas, abricos e melancias,
Cubos derretendo a virar água gelada ou quente a megalomania,
Esquentando ao fogo de lenha, gás ou carvão na filantropia.
Gelando ou congelando a um ambiente de confeitaria;
Fazendo sorvete ou fervendo o líquido a uma infantaria,
Forno ou freezer usados a mercadoria de uma padaria.
Sol claro ou nublado, roncando trovoada que encharcaria...
Açudes ou cisternas a temperatura que a tudo alcançaria...
Fresco, quente ou frio a têmpera de um teor a que a algo transformaria.