DAI-ME SUA BENÇÃO, DISSE SÃO JOÃO BATISTA A JESUS (SONETO)
DAI-ME SUA BENÇÃO, DISSS SÃO JOÃO BATISTA A JESUS (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Algemado sobre fortes correntes no calabouço,
Masmorra ferrenha dos inimigos de Judá e Roma,
Aprisionado sobre promessas de uma dança redoma...
Pregador do evangelho da verdade a um real emboço.
Permanecia São João Batista no martírio arcabouço,
Desalimentado a condenação da morte depois a um coma,
Visitado por Jesus de Nazaré a libertação espiritual do coma,
Profundidade das prisões submersas fundo a um poço.
Frente a frente abençoado, agradeceu a dádiva ao pescoço,
Oferecendo sua dor, seu espírito a Deus, também seu osso,
Alcançando o reino dos céus abrindo as portas na soma.
Castelo de Herodes Antipas um Árabe Beduíno a lona,
Época de um forrado chão usado como uma poltrona,
Decapitado após este abençoado procedimento ao provocado alvoroço.
Embarcando para o paraíso unindo a falange sagrada de esforço.