A Nova Fé
Você vê a fome, mas jamais a encara
Tudo é abstrato, quando não se sente
O maltrapilho, quase morto, não é gente
Então, o homem, temente a Deus, não para
Segue seus passos de fé, indiferente
E esse tipo de fé não é nada rara
Destes que condenam a mão que ampara
E saúdam o não hesitar seguir em frente
A miséria só dilacera o vagabundo
É a oração que mais se ouve na casa grande
E nos corações pequenos deste mundo
Enquanto o ódio, pelo mundo, se expande
O amor se perde num poço sem fundo
E assim, pela segunda vez, mataram Ghandi