GARGANTA IMPULSO PLANTA
Tu gritas, alardeias pelos quatro cantos
Tua fome, tua febre, teu fervor e tua dor
Pensar pra quê! Ruge sem ver os prantos
Claro que és única, superior posso supor
Ages sem raciocinar, tão inconsequente
Metes os pés pelas mãos, sem noção
A tua claridade se embaça na mente
És razão esquecendo o sentir do coração
Sabes o que semeias? De verdade
Gente é um misto de sentimentos
Há de se respeitar d'outro a liberdade
Regar em demasia mata a planta
Esquecer dos cuidados também
Saciar é ter fé, almoço e janta
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