MEU SER ABSTRACTO

Screvo escorreito o que me vai na alma

Nem sempre sei de mim nem quem sou

Minhas palavras relidas revelam calma,

Será que ela em sua brandura me achou?

Meus quadros abstractos sem simulação

Que nas paredes encontram seu espaço

Levam em si destroçado inútil um coração

Quando é de mim partindo o que não faço.

Há no entanto em cada verso meu minha

Estrutura como Homem, meu indestrutível

Ideal sincronizado tecendo uma larga linha.

E mesmo que perdido, sempre serei ciente,

Da dificuldade dos outros de vida perecível,

Mas que tal que como eu também são gente.

Jorge Humberto

18/11/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 20/11/2007
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