SOLTANDO PIPA (SONETO)

SOLTANDO PIPA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

De um carretel de linha dez dos pequenos ou grandes,

Cerol com vidro moído a um pilão e um socador de ferro,

Vento soprando o ar soando eco de um longo berro...

Debicando pela linha a um cabresto que as amarras range...

Rabiolas de papel crepom ou plástico faz algo que expandi...

Tamanho de ambas cortando umas as outras a emperros...

Avoadas ou aparadas as danças bailando pelo ar,

Dando linha até o alto mais alto ou longe a elevar.

Sobre construções as vistas daqueles que gostam ver bailar,

A cor de seu time ou samba numa estampa a homenagear,

Céu claro e azulado pelo sol a que faz tudo irradiar.

Uma mãe que chama pelo nome para o filho ir almoçar,

Ultrapassando pela fome a ura daquelas de quem quer brilhar,

Soltando pipa em um local baldio ou quintal para brincar.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 08/02/2022
Código do texto: T7447282
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