AMAR QUE SER AMADO (SONETO)
AMAR QUE SER AMADO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Ame a todos como amar a si mesmo a principal servidão,
Entendendo que somos todos de gênero tipo irmão,
Sangue, aparência, perfil e permanecente deste mesmo chão,
Idênticos pelo formato carinhoso de cada coração.
Pés com dedos aumentados pelos dedos articulados das mãos,
Levando aquele que cai na queda triste na desilusão,
Repartindo aquilo que tem mesmo que vá trazer pouca gratificação,
Necessitados carentes e pedintes por um pedaço de pão.
Dos que mais precisam daquilo que pode ser divisão,
Atendendo seu semelhante até na hora de uma distração,
À não ver a clemência alheia deitada sobre um papelão.
Ruas, marquises ou pontes com pouca claridade de iluminação,
Servindo um pouco do que tem de muito ou escasso a retidão,
Amar que ser amado é o artifício do bem pela alma da gratidão.