BANG BANG (SONETO)
BANG BANG (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
No duelo entre mocinho e o bandido a protagonizar,
Velho ou moderno Oeste de cada pistoleiro a mirar,
Paiol sobre palhas pelos arsenais a que deva guardar,
Armas e munições projetis guardadas pra quando usar.
Cidades fantasmas com tabernas musicais a funcionar,
Moças prendadas nos balcões ou mesas a querer dançar,
Roleta russa pelo gatilho mais rápido ou relâmpago a acionar,
Olhando um forasteiro que está prestes a chegar.
Sobre um cavalo manga larga com arreio para montar,
Calboy com cinturão confrontando um figurão a sacar,
Colt ou cartucheira no lugar da arma pronta para puxar.
De um lado os bandoleiros a que queira proclamar,
Crianças correndo fugindo para seguros se amoitar...
Bang bang com tiros voando em que o mocinho possa ganhar.