LATA DE LIXO (SONETO)

LATA DE LIXO (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Esquecidas a um canto das casas pelas coisas jogadas,

Lembrada pelo descarte de algo que pra nada serve,

Forrada a um saco plástico lacrada a algo que ferve,

Cheirando mal ao qual deve permanecer sempre tampada.

Quando um animal baldio a derruba a fome desesperada,

Cão, gato ou gambá as garras a ura que a captura conserve...

Caminhões no dia exato que funciona a fundação ou albergue,

Caco de vidros, plásticos e papéis a uma porção amontoada.

Restos de resíduos orgânicos ou especiarias desocupadas,

Garrafas pets de refrigerantes tudo a que deva ser ensacadas...

Combatendo larvas das putrefações que geram vermes.

Levadas para fora do portão na frente a que for colocada,

Despejando fora pelo que deva ser totalmente levado,

Prolipopeno, plástico ou metal pelo tamanho que o lixo alterne...

Lata de lixo colocando o que joga fora a talvez ser reciclado.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 25/01/2022
Código do texto: T7436714
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