LATA DE LIXO (SONETO)
LATA DE LIXO (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Esquecidas a um canto das casas pelas coisas jogadas,
Lembrada pelo descarte de algo que pra nada serve,
Forrada a um saco plástico lacrada a algo que ferve,
Cheirando mal ao qual deve permanecer sempre tampada.
Quando um animal baldio a derruba a fome desesperada,
Cão, gato ou gambá as garras a ura que a captura conserve...
Caminhões no dia exato que funciona a fundação ou albergue,
Caco de vidros, plásticos e papéis a uma porção amontoada.
Restos de resíduos orgânicos ou especiarias desocupadas,
Garrafas pets de refrigerantes tudo a que deva ser ensacadas...
Combatendo larvas das putrefações que geram vermes.
Levadas para fora do portão na frente a que for colocada,
Despejando fora pelo que deva ser totalmente levado,
Prolipopeno, plástico ou metal pelo tamanho que o lixo alterne...
Lata de lixo colocando o que joga fora a talvez ser reciclado.