MASCARADOS - SAMBA (SONETO)

MASCARADOS (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Fantasia de cetim ou failo alternam as suas reluzentes cores,

Com bolero ou capa enfeitada uma caveira a horrores,

Lantejoulas, paetês ou espelhos nos desenhos das tesouras,

Entrosando com os blocos que batem a formato das ampolas.

Bailes das máscaras com bate-bolas colocando feitores,

Tropas ou turmas perambulando pelos dias de carnaval que estoura...

Pulos dos foliões a peripécia de uma técnica voadora...

A mais bela vestimenta adequada pelo calor dos condutores.

Meiões sobre o tênis a um macacão a cor protetora,

Luvas as mãos pela concepção de uma euforia injetora...

Piratas, espantalhos e birutas pelo amor dos portadores.

Roupas curtas mostrando os corpos dos exibicionistas escultores,

Palanque das bandas tocando uma marcha carnavalesca a vencedores,

Mascarados pelos salões dos clubes pelos confetes e serpentinas exaltadores.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 25/01/2022
Código do texto: T7436710
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