MASCARADOS - SAMBA (SONETO)
MASCARADOS (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Fantasia de cetim ou failo alternam as suas reluzentes cores,
Com bolero ou capa enfeitada uma caveira a horrores,
Lantejoulas, paetês ou espelhos nos desenhos das tesouras,
Entrosando com os blocos que batem a formato das ampolas.
Bailes das máscaras com bate-bolas colocando feitores,
Tropas ou turmas perambulando pelos dias de carnaval que estoura...
Pulos dos foliões a peripécia de uma técnica voadora...
A mais bela vestimenta adequada pelo calor dos condutores.
Meiões sobre o tênis a um macacão a cor protetora,
Luvas as mãos pela concepção de uma euforia injetora...
Piratas, espantalhos e birutas pelo amor dos portadores.
Roupas curtas mostrando os corpos dos exibicionistas escultores,
Palanque das bandas tocando uma marcha carnavalesca a vencedores,
Mascarados pelos salões dos clubes pelos confetes e serpentinas exaltadores.