QUANDO SEM TI
Esta paixão que me consome sem piedade,
Este estar longe de ti como uma insurreição
Que só traz paz quando se junto o coração
Se aproxima de mim, em toda sua verdade,
Deixa-me louco sem saber que fazer de mim,
Perdido em fantasias, veros desejos de te ter.
Verdade é que nada sei fazer sem ter-te aqui,
Trocando palavras, gestos de mui bem querer.
E o tempo passa sem que tu venhas dilecta,
Para meus braços te acolherem efusivamente,
Acoutando o teu regaço de uma forma discreta.
Passam gatos e sombras, luzes de candeeiros,
E eu recordo sem esforço, o teu rosto contente,
Abraçando-nos complementados e tão inteiros.
Jorge Humberto
17/11/07