VAZIO
Ele amava a natureza alado;
Em vidas marcadas pela vida;
Em etapas vividas em amores;
Que voavam com os pássaros.
Ela amava a mesma leveza de se ter;
No momento do vento morto em vida;
Nascendo na nostálgica folia de se rir;
Nos carnavais paralisados na transe gargalhada.
Da terra nasce os órfãos;
Morrendo pelo medo de amar;
Pela saudade vaga de quererem.
Se éramos, somos eternos dois;
Vidas repartidas em terra;
Água morna dos lenheis.