ÁGUA E FOGO (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Dilúvio, enchentes e enxurradas faz a julgada questão,

Inundações sobre cidades pecaminosas a prevaricação,

Levando todo o debulho do mal a terra a afogação,

Destruindo o que de ruim causou uma horrível impressão.

Fogo descendo do Céu a uma forte condenação,

Altas temperaturas ou de gafanhotos a devastação,

Ferindo com a dor de um venenoso escorpião,

Queimando o erro e o errado a uma nova iniciação.

Tsunamis e incêndios fazem uma inovada revitalização,

Atingindo alvos a mira distante da pior centralização,

Aviões, submarinos ou navios prosseguem a imposição.

Acertando os telhados ou lajes como pessoas a frente do portão,

Ondas, marés ou labaredas atingindo qualquer multidão,

Chegando a acordos que definem o sim como também o não.