ENCOSTAS (SONETO)
ENCOSTAS (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Circulando os morros e serras há as encostas para amarrar,
Contenções do volume de terras acima a que pormenorizar,
Árvores ou moitas de capim a vegetação que faz florestar,
Um qualquer desmoronamento que a natureza possa causar.
Construtores arrancando e cavando alicerces para levantar,
Construções por suas moldagens a que aumenta a cavar,
Cômodos, alicerces, vigas e cintas que impulsa a provocar,
Cataclismo da terra descendo pelo perigo a quem soterrar.
Animais que perdem espaços quando defrontando vai atacar,
Chuvas que deixam a superfície escorregadia na hora de desmanchar,
Levando tudo como construções, meio fio e estações da luz iluminar.
Daqueles que passam e nunca pensam em verificar,
Erosões das proteções no espaço feito para arborizar,
Vulnerável pelo desastre natural que um dia poderá revidar.