ENCOSTAS (SONETO)

ENCOSTAS (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Circulando os morros e serras há as encostas para amarrar,

Contenções do volume de terras acima a que pormenorizar,

Árvores ou moitas de capim a vegetação que faz florestar,

Um qualquer desmoronamento que a natureza possa causar.

Construtores arrancando e cavando alicerces para levantar,

Construções por suas moldagens a que aumenta a cavar,

Cômodos, alicerces, vigas e cintas que impulsa a provocar,

Cataclismo da terra descendo pelo perigo a quem soterrar.

Animais que perdem espaços quando defrontando vai atacar,

Chuvas que deixam a superfície escorregadia na hora de desmanchar,

Levando tudo como construções, meio fio e estações da luz iluminar.

Daqueles que passam e nunca pensam em verificar,

Erosões das proteções no espaço feito para arborizar,

Vulnerável pelo desastre natural que um dia poderá revidar.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 14/01/2022
Reeditado em 31/01/2022
Código do texto: T7429014
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