A ILHA DE HUDA
No mar salgado existe o doce dos prazeres:
A vida entrelaçadas em aço;
Momentos de desgostos em agosto;
Lágrimas escorrendo pelo rosto.
Eu, inebriante ser vivido, afogo-me;
E, na areia movediça d'alma que pensa;
Um grito calado no ar, pairando no céu;
As nuvens em névoa a me abençoar.
Sou o errante espelho das imagens turvas;
Que banha-se de sal pela doce amargura;
poque estando eu solitário me chamo;
Perco-me nas entrelinhas do vazio ermo, deserto.
Sempre buscarei resposta para ter-te;
Te quero mesmo longe, nalgum lugar;
Que ser-me-á sempre ilha por viver solitário.