CAPITÓLIO, BARRAGENS E INUNDAÇÕES (SONETO)

CAPITÓLIO, BARRAGENS E INUNDAÇÕES (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Tantas tragédias a este e todo começo de ano,

Impossível medir tamanha forma de consequências,

O homem perante a tantas misérias materiais,

Que na hora do sofrimento ele levanta o pano...

Sobre atitudes impensáveis em relação a natureza,

Lágrimas esbaldam nas horas das respostas dela...

Rompe, kenius desabam e cidades submersas,

Depois da falta de prevenção ao aviso de: Sai daí...

Para o céu pedem após por singelas clemência,

Ao que deveriam olhar para o infinito relâmpagos reais,

Águas arrastando tudo sobre os telhados e janelas.

Em trocas pelos descasos valem mais orações e velas,

Agradecendo pelo Dom da Vida a um alimento a quem deva pedir...

Quando depois do que virá se lamentar é pior do que prevenir.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 09/01/2022
Código do texto: T7425111
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