O MAIOR BORDÃO DA TV BRASILEIRA " EU ODEIO POBRE" (SONETO)
O MAIOR BORDÃO DA TV BRASILEIRA "EU ODEIO POBRE" (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Promovido durante décadas, do fator humor nos programas de televisão,
Pronunciado por atores com personagens pau mandado a distração,
Entrando a narrativa script preconceituosa a socialização,
Pobre permanecendo cobaia de um rico a rigorosa servidão.
Pedrominância sobre o predominado a uma cruel escravidão,
Promovido as cenas de um perverso proclamando a distanciação,
Sobrepujando as desgraças alheias personificando a encenação,
Programas cômicos, novelas e reportagens na notícia de primeira mão.
Promovendo homicídios e atropelamentos de bêbadas na contramão,
Impunidade continuidades da insignificância ausentada da condenação,
Incitando o ódio entre classes do alto ao baixo alcançando execução.
Bordão mais expressivos e estúpido, executado na televisão,
Um Pobre para um rico, lamentando o sumiço de um pedaço de pão,
Desejando a morte da classe pobre pela significância da condição.
"Pobre tem que morrer"
Ou "Eu odeio pobre"
Infeliz cultura que perpetua estes termos como bordão.