ILUSÓRIO
Ele dizia todas as promessa vazias;
Que de certo o amor acreditaria;
E o amava por necessidade;
Por ser culpado da vigília.
Ser-me-á difícil expressar o amor;
Se eu estava doente, sorumbático;
moribundo da paixão desenfreada;
Que abateu-se na tosse rouca, fadiga.
Foi apenas um rapante de lucidez;
Um clamor efêmero da noite;
Que se fez esperto na dor.
Para livrar-me eu o matei;
Para não ter amor em mim;
Em lágrimas de sal.