Sejas a minha donzela

Você quer um amor distante, inebriante,

Estes mesmos dos trovadores tão longínquos,

O que queres é algo posto a idealização, vibrante,

Neste mesmo vitalismo delirante de ubíqua.

Esta mesma reta tão oblíqua que nos consome

em uma crença desenfreada de sofismas a transferir,

as insígnias destes versos, que é não existir, subsomem,

o que é somente de nossa responsabilidade, assumir.

Sendo ela produto de arranjos causais a admitir

um sentimento que por natureza é transitório,

Tendo a admitir esta volúpia de sabores a sentir;

Mas tudo isto sendo produto de uma busca,

O absoluto que não se encontra em ti, notório,

Teríamos que nos fazer uno com a busca, rebusca.

Theo De Vries
Enviado por Theo De Vries em 27/12/2021
Código do texto: T7416212
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