Sejas a minha donzela
Você quer um amor distante, inebriante,
Estes mesmos dos trovadores tão longínquos,
O que queres é algo posto a idealização, vibrante,
Neste mesmo vitalismo delirante de ubíqua.
Esta mesma reta tão oblíqua que nos consome
em uma crença desenfreada de sofismas a transferir,
as insígnias destes versos, que é não existir, subsomem,
o que é somente de nossa responsabilidade, assumir.
Sendo ela produto de arranjos causais a admitir
um sentimento que por natureza é transitório,
Tendo a admitir esta volúpia de sabores a sentir;
Mas tudo isto sendo produto de uma busca,
O absoluto que não se encontra em ti, notório,
Teríamos que nos fazer uno com a busca, rebusca.