LINGUAJAR BRASIL (SONETO)

LINGUAJAR BRASIL (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Ao que não possa haver uma definição de identificação, é parangolé...

Água de bridão ou mesmo a uma dose de pinga, é bilicutico...

Beijos carinhosos denomina-se uma bitoca, estando bem dito...

Borocochô, jururu ou chacocô, estando a pessoa cansada a um rolé.

Com o indicador dos dedos dá-se um peteleco, bem mais fraco que um pontapé,

Michuruca é por ser de pouca expressão ao que pouco for predito,

Inchirida ou intrometida ao que se intromete em tudo a um caso predito,

Sapeca aiá ou pipoco a que atira um projétil calibre andando a pé.

A uma dose de uma insaciável cachaça ou bebida alcoólica fala, mé,

Espirrando resfriado resolve sobre uma porção no nariz de rapé,

Profusão ou tema qualifica-se como algo a ser ridículo.

Linguajar Brasil com gírias ou estrangeirismos ao incomum de apelidos a tripé,

Rango, bonzo, ou conscrito a um soldado novo pelo seu fascículo,

Alimentação contextual a um reconhecimento como supimpa, troço ou filé.

Há mais palavras ou termos no linguajar brasileiro que parece que é...

Conjugação de tudo pela fuzarca a uma dança delicada a um balé.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 26/12/2021
Código do texto: T7415065
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