LINGUAJAR BRASIL (SONETO)
LINGUAJAR BRASIL (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Ao que não possa haver uma definição de identificação, é parangolé...
Água de bridão ou mesmo a uma dose de pinga, é bilicutico...
Beijos carinhosos denomina-se uma bitoca, estando bem dito...
Borocochô, jururu ou chacocô, estando a pessoa cansada a um rolé.
Com o indicador dos dedos dá-se um peteleco, bem mais fraco que um pontapé,
Michuruca é por ser de pouca expressão ao que pouco for predito,
Inchirida ou intrometida ao que se intromete em tudo a um caso predito,
Sapeca aiá ou pipoco a que atira um projétil calibre andando a pé.
A uma dose de uma insaciável cachaça ou bebida alcoólica fala, mé,
Espirrando resfriado resolve sobre uma porção no nariz de rapé,
Profusão ou tema qualifica-se como algo a ser ridículo.
Linguajar Brasil com gírias ou estrangeirismos ao incomum de apelidos a tripé,
Rango, bonzo, ou conscrito a um soldado novo pelo seu fascículo,
Alimentação contextual a um reconhecimento como supimpa, troço ou filé.
Há mais palavras ou termos no linguajar brasileiro que parece que é...
Conjugação de tudo pela fuzarca a uma dança delicada a um balé.