MATAM-ME
Sei que estou sozinho neste vale de lágrimas,
E tento de todas as maneiras sair deste lago
Onde afogo-me no tênue pesar errante
Por não compreender os fatos que me cercam.
Bem sei da minha loucura que assusta-me
Do desespero da ânsia louca em mim
Vestida de fantasia com máscara de gelo
que se desfaz no calor da caravana lúgubre.
Percebo e sinto o sol queimar-me
Na lua fresca da minh'alma à traduzir
Os bordados que teceram os fios.
Todos são culpados da minha fuga para Shangrila
Porque só Allah sabe do meu desespero metafórico
De matarem-me para esse mundo antigo em hóstia.