A Vara é a Serpente No futuro seremos areia colocadas ao mar. Sois pó e em pó vos haveis de tornar. Éis a realidade do ser, do nosso ser. Ser pó no exato momento que se estar. Não vemos a amplitude pois a cegueira persiste, Não deixa-nos ver que somos pó no presente. Ser da existente viva , ver, sentir, por ser. Como a vara que torna-se cobra, mas vara é. Sois rei, rainha, presidente de uma nação Por certo és pó de hoje até a próxima encarnação. Ego sem que sum. Assim é a ordem das coisas. Nas ruas um pé-de-vento levanta o pó no ar O vento aquietou-se o pó caiu. Somos o pó que levanta , os mortos o pó que partiu.