ONÍRICO
Eu estou a viver de sonho;
Buscando amores perdidos em jardins;
porque estou sendo brisa onde não há lua;
nas relvas dos corações sem um fim.
Desejo ancorar-me no teu oceano;
beber as gotas de orvalho do teu corpo;
E, senti-lo no meu âmago a viagem;
Que colore toda terra de mármore.
Sou o tempo turvo que beija-te;
És-me prisioneiro dos meus encantos;
E, somos sós em nosso mundo.
Fazemo-nos o trilhar com sândalo;
Esquecemos o ontem num hoje;
E, nós temos o viver aos nossos pés.