URSO PANDA (SONETO)
URSO PANDA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Pelo carinhoso afago estimado que abranda,
Alvinegro malhado pelo encantamento que manda,
Alto das árvores pelos balanços fortes que descamba,
Fome insuperável comendo de tudo a uma boa manga.
Preferência aos brotos de bambú a uma miçanga,
Parte branca e outra preta dividido a uma breve tanga,
Pendurado em um galho a alta altura que o vento lança,
Embelezando a seiva pelos olhos a máscara da canga.
China na Ásia pertencentes lá por aquelas bandas...
Nascendo pequenino a crescente massa maior a franga,
Nascido em seu habitat como as pradarias de Uganda.
Pendurado como abajur em uma casa com grande varanda,
Perfumado a fragrância encantadora a um buquê de lavanda,
Lindo e encantador como um bicho de pelúcia o urso panda.