TARTARUGA (SONETO)

TARTARUGA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Anda tão devagar que quando chega onde quer ir,

Já estará na demora pelas pele cheia de rugas,

Vagarosa a sua maior velocidade pela sua rota de fuga,

Pela terra ou água trilhando caminhos a foragir.

Selvagem que se doma ou domestica pelo exaurir,

Banhando no sol a um calor que a isolação a enxuga;

Levando sobre suas costas a casa que a nada aluga...

Camuflando sobre seu casco a que faz diminuir.

Vivendo longos anos com o crescimento a exigir,

Alimentação vegetal ou carnívora para a sua verruga;

Entocando pelo caminho por onde ter que seguir.

Trilha pelo mato desbravando funilamento a abrir,

Tempo demorado para chegar a algum lugar a elixir,

Maior corrida escapando dos predadores, a tartaruga.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 21/09/2021
Código do texto: T7346925
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