ESCOVA DE DENTE (SONETO)
ESCOVA DE DENTE (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Após a refeição, sobremesa ou lanche a uma delícia quente,
Tira gostos ou brevidades a fome que vem pelo incidente...
Fio dental que tira os resíduos e excessos procedentes,
Palitos de madeiras limpam o grosso como que consequente.
Enxágue, banhado e bochechos escaldantes com água corrente,
Pego no armário do toalete colocado a uma pasta de frente,
Antes de dormir ou acordar depois de uma volátil vontade ardente,
Box, ou pia pelo excesso que causa uma protagonizada enchente.
Cerdas enceradas como macias, duras ou médias diferentes,
Doces com caldas e recheios espalhados a coberturas coerente,
Cada sabor, impulso ou paladar pela rotina diária ou frequente.
Evitando o mal hálito, mal gosto, gesto pelo hábito reincidente,
Espelhos frontais mostram brilhos brancos alvos e contentes,
Alumínio adocicado evitando cáries escovando a escova de dente.