SABONETE (SONETO)

SABONETE (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Ensaboando o corpo com um perfumado sabonete,

A marca mais cariciosa como de um delicioso sorvete,

Tirando a impureza como um pano passado no porrete,

Debaixo do chuveiro ou torneira a que sirva para lavar.

Após uma boa brincadeira ou trabalho fazendo suar,

Passando a um bar a entrar para uma bebida a saborear,

Antes da refeição a um bom assunto a dialogar,

Visitando a uma quitanda para levar um ramalhete.

Cortando lenha na tora no Machado como um cacete,

Amolado a uma lâmina afiada de um manual estilete,

Sujo à hora exata de entrar no banheiro pra se limpar.

Espera da toalha prontificada e estendida pra se secar,

Esfregando pelo corpo deixando sua rezina a olhar,

Limpeza com a fragrância pegajoso a um úmido alfinete.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 27/08/2021
Reeditado em 27/08/2021
Código do texto: T7329299
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