RIO DE JANEIRO CAPITAL FEDERAL (SONETO)

RIO DE JANEIRO CAPITAL FEDERAL (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Primeiro era salvador (Bahia) a capital do Brasil na colônia,

1763 passou para o Rio de Janeiro costeira e transportadora,

Exploração do ouro e metais preciosos foi um ancoradouro.

Embarque e desembarque de especiarias e tripulantes.

Minas distantes da vigilância causaram uma parcimônia,

Contrabandistas poderiam agir como invisível viajante,

Explorando sem a autorização portuguesa que a estoura,

Sobre a colônia dos escravos, índios e portugueses a tesoura.

Capitanias, sesmarias, freguesias pelo controle duradouro,

Portugal sobre invasões defendida pelos fortes de Antônia,

Seus interesses atendidos pela sua predominância dos enfantes.

Permanecendo capital até os candangos construirem Brasília radiante,

Centro-Oeste na região do Mato Grosso e Goiás confiante,

Preparada contra imersões ou invasões horripilantes.

Levando para lá todos os ministérios a ações constantes,

Deixando o distrito longe dos ataques e exigências falantes,

Juscelino Kubitschek procurou povoar o centro-oeste a bigônia,

Em1960 levando a Capital Federal para Brasília distante.

Rio de Janeiro passou a ser o estado da Guanabara restante...

Deixando por longos séculos de ser a capital do país a voadora,

Evolução do atual Estado do Rio de Janeiro ao município avante.

Colônia, os Três Reinados, República Velha e o Estado Novo adiante.

Militarismos, governos civis, senado a uma gestão mediante,

Estados de direitos a uma democracia e cidadania consoladora,

Rio de Janeiro vila, capital federal, município a um estado participante.

Cronologia da História deste hemisfério lúdico Patagônia...

Enseadas ou litorais dos portos, cais ou paços doravantes,

Colonizada, reinada ou emancipada a um Carioca brilhante.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 17/08/2021
Reeditado em 20/09/2021
Código do texto: T7322386
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