A REVOLTA DA VACINA (SONETO)
A REVOLTA DA VACINA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
As ocupações desordenadas das metrópoles Brasileiras,
Confrontadas com o desenvolvimento urbano esteira,
Introduziram monções de combates as infestações freiras,
Capital Federal foi o alvo deste acúmulo de estradeira...
Recebendo imigrantes de outros estados a fileira,
Formando cortiços e favelas pelos focos a fieira...
Vetores acumulavam e se espalharam pela cidade inteira,
Montantes de vacinação foi obrigatório evitando mosqueira.
Familiares foram apostadas pela seringa agulhadas...
Pereira passos prefeito e Oswaldo Cruz Proclamação as estradas,
Imunizando estes antros através de atestados registrados.
Unidos as transferências destes aglomerados e medicados,
Revolta se instalou sobre alegação do toque a familiares reservados,
Havendo repúdio daqueles que não aceitavam as normas.
Vacinação compulsória a todos principalmente aceitando as formas,
Muitas cidades tomando outros viés com inovadoras plataformas,
Distrito Federal entrou neste embate procurando envoltas reformas,
Evoluindo e tentando por ordem contra os vetores alojados.
Mudando localizações de avenidas e ruas, ou locais ocupados,
Encostas ou desfiladeiros a construções impostas aos lados,
Causador das epidemias evitando a ficar enfermo ou adoentado,
Vacinação foi o estopim pela revolta contra a esticadeira.
Em 1904, ficando marcado pelo acontecimento a uma peneira,
Tocando como moléstia a um ente querido como interesseira...
Tornando inapropriado a repercussão de abuso a uma parceira.