MINHAS VIDAS
Alento, desalento acalantado no acalanto:
Vida revivida nas sombras dos espelhos;
Espaços, ventos revoltos dos mares, barcos;
Praias nuas, desertas, minha vida em lágrimas.
Sonhos em um soneto de um penasr;
Mudanças dos ventos em risos d'amor;
Num riso em sorriso de criança vivida;
Em um sol maior d'aurora em festa.
Sou mutante, espera, esperanças;
Olho a vida em branco e preto;
Soneto de uma noite de verão.
Sou o que não sou em minha terra amada;
Folhas secas caídas nos espelhos refletidos;
Nas minhas imagens plurais, livres, vividas.