ROBISON CRUSOÉ (SONETO)
ROBISON CRUSOÉ (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Entre um duelo de dois amigos por uma mulher,
Escócia foca famílias abastadas no amor que quer,
Morrendo um dos candidatos, e o outro fugiu pelas galés,
Uma tempestade desembarcando em uma ilha qualquer.
Sozinho a meses a caça e pesca a alimentação que é,
Conhecendo um primitivo negro a cada pontapé,
Sexta-feira era chamado esta pessoa de um deus jacaré;
Tornando amigos na retratação andando tudo a pé.
Longos anos conviveram construindo algo ralé...
Pontes sobre rios, valões ou casas com rodapé;
Armadilhas prontificadas a captura sobre algum tripé...
Sobrevivendo a um outro duelo entre ele e o primitivo boné,
Ganhando ele e morrendo seu adversário no caso filé,
Resgatado pelos piratas ingleses a seu retorno com fé.
Estando na Nova Inglaterra na Oceania a que puder,
Retornando a sua terra natal ausentado a uma colher.
Por quase dez anos refugiou-se pelo mundo Robison crusoé,
Voltando casou com a sua prometida, disputada e amada mulher.