OSWALDO CRUZ E MADUREIRA A CAPITAL DO SAMBA (SONETO)
OSWALDO CRUZ E MADUREIRA A CAPITAL DO SAMBA (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Paulo da Portela a linda borboleta surge no morro do samba,
Natal morador do infinito procurou virar membro da constelação,
Candeia já despontava origens nas suas grandes composições,
Pela Edgar Romero transeuntes passistas desfilando os bambas.
Jair Amorim e Evaldo Golveia a mulher Brasileira que a descamba,
Monarco pelos tempos de glória batendo palmas as forças das mãos,
Morro do Fuba a Avenida Hernane Cardoso repercutindo a uma transição,
Água do poço refrescante retirada a uma pendurada a arcada caçamba.
Mães de santos de vestidos brancos nas barracas ou barracões que manda,
Heitor dos prazeres amigo dos sambistas compositores as Alhambras,
Viés dos becos das favelas comunidades que abrange a luz da leal canção.
Portela ou Império Serrano a Silas de Oliveira a laranjeira a cada colocação,
Mano Décio da Viola descendo o morro a parceria de uma nova canção;
Vindo da Central do Brasil o samba desembarca a carta desta real estação.