DESLIZAMENTOS (SONETO)
DESLIZAMENTOS (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
As encostas dos morros quando tiram as contenções,
Raízes das árvores amarrados pelas várias vegetações,
Deixam vulneráveis sua área a umidade no excesso de ações,
Pelos escorrimentos das chuvas fortes ligadas aos trovões.
Criando córregos momentâneos durante as enxurradas,
Valas declives retirando os restantes das ervas enraizadas,
Desmoronando bancadas a cada folha arrancada,
Galhos e troncos pela erosão causada a inconsistência a escada.
Perdendo a firmeza do solo pelo precipício as precipitações,
Inoperantes alicerces afundam o solo frágil das preocupações,
Destruindo a natureza e seus mananciais a sacadas.
Percorrendo todo o mundo a invasão do homem contemplada,
Recentemente a consequências da tragédia lá no Japão,
Levando vidas pelo soterramento a qualquer regate da salvação.