RUA DO OUVIDOR (SONETO)

RUA DO OUVIDOR (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Construída em 1567 para o desvio do mar para transpassar,

1870 passou a ser chamada, Rua do Ouvidor para perscrutar,

Um tempo foi Moreira Cézar voltando ao codinome a dar,

Residência do ouvidor-mor da colônia pelo que reclamar.

Declarando suas queixas, elogios ou o que queria protestar,

Antes a Avenida Rio Branco era ela a principal a despontar,

Lojas de luxo ou dos intelectuais para onde deviam encontrar,

Rua do Mercado, Comércio, Arco do Teles a Praça XV, a andar.

Primeiro de março a antiga Rua Direita paralela ao mar,

Morro da Conceição ao Castelo por ter por onde chegar,

Principal da cúpula aristocrática reunindo a ter o que falar.

Ouvidor do povo levando até o Rei, aquilo que era de precisar,

Umas das mais antigas deste estado que o tempo fez preservar,

História da formação urbana pela rua do Ouvidor a que começar.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 06/07/2021
Reeditado em 07/08/2021
Código do texto: T7293648
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