DOM JOÃO VI (SONETO)
DOM JOÃO VI (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Da sua vinda para a colônia na fuga de Napoleão,
Trouxe na bagagem toda sua côrte a retenção,
Acervos inteiros ou preservados das salvas instituições,
Pelos portos litorâneos ancorado a sua embarcação.
Morando no Paço Imperial de São Cristóvão ocupação,
Presente Museu Nacional a cultura de apresentação,
Criando Cartas Régias, documentos de constituição;
Bancos, bares, escolas e igrejas pela conjuração.
Chegando como Príncipe Regente até a coroação,
Ausência da rainha impossibilitada de apresentação,
Tornando Rei com dias de uma intensa comemoração.
Tendo de retornar a Portugal como de obrigação,
Escolta e pressão da esquadra inglesa a inclusão,
Deixando o país preparado com tudo a formação.
Sob a regência do seu filho Dom Pedro I a gestão,
Sob suas ordens absolutistas ditas por Dom João.