BANANADA (SONETO)

BANANADA (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Sobre uma embalagem plástica envelopada,

Doce fruta deliciosa podendo ser uma bala,

Vendida a informal comercialização a ala...

Servindo como lanche paliativo a topada.

Palmito da bananeira frita a gordura escaldada,

Bananas oferecidas a voz que muito fala,

Cachos, dúzias ou pesos levados as malas,

Sacolas supermercados a porção moldada.

Comendo sentado pelos degraus das escadas,

Açúcar a gosto pela calda a alma escaldada,

Mastigadas gomas ou cremes visto as valas.

Intermediando os horários nas solidões as valas,

Assumindo ou entregando os cargos as escalas,

Gostosa sobremesa passatempo da bananada.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 02/07/2021
Código do texto: T7290969
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