ACASOS DO FASCISMO
ACASOS DO FASCISMO
Não são acasos que nos perturbam,
Mas o fruto nefasto do fascismo,
Que os pés descalços só culpam,
Pela velha bota no abismo.
Seria preciso a viagem no tempo,
Pois o relógio esconde o olho,
E veriam de fato a dor sem contento,
Com a pimenta contida no molho.
Esse contínuo avança sangrento,
Nas lágrimas frias que vertem no hoje,
Ou no tributo e nojo que aguento.
Porque a tortura só traz tormento,
Nos cega de tanto que ruge,
Com um fio de voz de lamento.
ACASOS DO FASCISMO
Não são acasos que nos perturbam,
Mas o fruto nefasto do fascismo,
Que os pés descalços só culpam,
Pela velha bota no abismo.
Seria preciso a viagem no tempo,
Pois o relógio esconde o olho,
E veriam de fato a dor sem contento,
Com a pimenta contida no molho.
Esse contínuo avança sangrento,
Nas lágrimas frias que vertem no hoje,
Ou no tributo e nojo que aguento.
Porque a tortura só traz tormento,
Nos cega de tanto que ruge,
Com um fio de voz de lamento.