BOLA DE GUDE (SONETO)
BOLA DE GUDE (SONETO)
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Crianças brincado agachadas miram o alvo,
Acertando ou errando na direção passa a vez,
Quanto mais bolas de gude a mais de três,
Disputando quem ganha ou perde de freguês.
Triângulo ou um buraco como bulica a salvo,
Tirando as bolas de dentro a largura montês...
Pelo impacto de uma contra a outra mês a mês,
Bilhas de ferro correm para baixo e para o alto.
Primeiro ao último na terra ou pelo duro asfalto,
Parando em um local descampado ou calvo,
Desenhado no solo como no mapa a cada inglês.
Agachados correndo com as mãos e pés a pequinês,
Eclodindo no jogo a euforia pelo estopim cobalto...
Compradas nos armarinhos ou armazéns saldos.