BOLA DE GUDE (SONETO)

BOLA DE GUDE (SONETO)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Crianças brincado agachadas miram o alvo,

Acertando ou errando na direção passa a vez,

Quanto mais bolas de gude a mais de três,

Disputando quem ganha ou perde de freguês.

Triângulo ou um buraco como bulica a salvo,

Tirando as bolas de dentro a largura montês...

Pelo impacto de uma contra a outra mês a mês,

Bilhas de ferro correm para baixo e para o alto.

Primeiro ao último na terra ou pelo duro asfalto,

Parando em um local descampado ou calvo,

Desenhado no solo como no mapa a cada inglês.

Agachados correndo com as mãos e pés a pequinês,

Eclodindo no jogo a euforia pelo estopim cobalto...

Compradas nos armarinhos ou armazéns saldos.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 20/06/2021
Reeditado em 07/08/2021
Código do texto: T7282741
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